Antes mesmo de engravidar, tinha uma preocupação constante quando pensava em criança perto de água, fosse piscina ou mar. Portanto, uma coisa certa era que quando tivesse filho, ele entraria logo na natação. E assim foi. Assim como eu, acredito que a maioria dos pais que matricula as crianças na natação, busca segurança e tranquilidade. A Laís iniciou logo no mês em que completou seu primeiro ano de vida. A desenvoltura e a autoconfiança da pequena, em pouco tempo, se transformaram. Pesquisei bastante e optei por um lugar que possui piscina coberta, a água é ionizada e as aulas são individuais.

Como praticamente todas as novas etapas dela nos dois primeiros anos de vida, precisamos passar por uma adaptação, para que fosse um processo de aceitação e aprovação tranquilo. Com amor e persistência, não tem como não dar certo. Em poucos meses, a Laís já estava apaixonada pela aula e pela professora, que nas aulas lúdicas, ensina muito mais do que nadar: ensina os números, as letras, conta historinhas e o principal, tem todo cuidado e carinho com cada criança.

É incrível como ela ganha tanta intimidade com a água naturalmente. Até os 9 meses de vida, a Laís dava escândalo quando chegava perto do mar, algo que as aulas de natação levaram embora rapidamente. Com pouco tempo passou a mergulhar, bater as pernas, além de conviver com outras crianças nessa deliciosa missão de aprender a nadar.

E para deixar as aulinhas ainda mais divertidas, nas datas comemorativas como Carnaval, São João e Halloween, as crianças são convidadas a trocar a roupa de banho pela fantasia. Sem falar no mês de Novembro, mês da Segurança Aquática, quando os pequenos nadam de calça jeans e camiseta para treinar o auto salvamento.

Se eu puder dar conselhos para os pais que estão na dúvida sobre inscrever o filho na natação, aí vai: – inscreva o mais cedo possível (se não me engano o bebê a partir de 6 meses já pode fazer) e pesquisar bem sobre o local. Fazer no condomínio onde mora pode ser cômodo, mas devemos ficar atentos para evitar o cloro, principalmente para as crianças mais alérgicas; tenha toda paciência do mundo. O bebê vai estranhar, poderá não aceitar, mas ao ver que os pais aprovam, com o tempo ele sentirá o quanto é legal e seguro pra ele.

 

Natália Teixeira,  Jornalista e Assessora de Comunicação.

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