Até onde e com o que podemos preencher o tempo dos nossos filhos? Essa é uma pergunta que todos nós pais não sabemos ao certo a resposta. E as opiniões de educadores e estudiosos da área de Educação e Saúde não ajudam muito, porque se dividem e pior, nos confundem.

Mas o que temos certeza é de que há atividades necessárias para o melhor desenvolvimento deles. E não temos como negar também que em alguns casos ajudam e muito a ocupar um tempo que já não cabe a nós pais. Temos boa parte do dia tomado pelo trabalho. Então, a partir daí levantamos varias outras questões que pesam na hora de decidir.

No nosso caso, Rebeca fica na escola só meio período e além de acharmos necessário uma atividade esportiva, acreditamos que seria importante ela vivenciar uma atividade cognitiva. Ela faz balé duas vezes na semana e aulas de inglês às sextas-feiras. Mas, no restante do período fora da escola, tem as tarefas e estuda com nossa supervisão e de acordo com as nossas possibilidades. Somos um casal homework (o que facilita ou não) e nos dividimos para dar conta. No terceiro horário e intervalos, o descansar e brincar livre são encaixados.

Agora, ressalto que já tentamos levá-la a aulas de música e instrumentos (ela teve a iniciativa de pedir), mas sentimos que ficou pesado para ela e para nós, responsáveis pelo transporte e programação da semana.

Depois de algumas escolhas e decepções com outros locais, há mais de dois anos iniciamos uma jornada lá no Vida Infantil, quando ela tinha apenas cinco anos. E de lá pra cá, passando por seus programas e mudanças de fases (ela até já se formou no FasTracKids) sentimos que fizemos as escolhas certas, tanto nas atividades quanto no local. Ela se sente em casa com o clima familiar e proposta do espaço. Isso torna tudo mais leve e o mais prazeroso possível. Claro que sem perder o comprometimento com as atividades realizadas!

 

Letícia Ribeiro, Portal Pirulitei.

 

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